domingo, 20 de janeiro de 2013

Muçulmanos


No episódio anterior, dos Romanos, tinham chegado os Visigodos e os Suevos que tinham substituído os romanos no poder, aqui na Península. Mas a coisa não ficou por aqui e chegaram os Mouros, Árabes ou Muçulmanos.

Nesta parte da nossa história será fundamental conhecer os Muçulmanos, de onde vieram, porque vieram e o que cá deixaram...

Vamos ver primeiro um vídeo da antiga tele-escola:


Deixo também um pequeno texto com a síntese deste tema.


No bichinho do saber podem encontrar um resumo da matéria:


1. O profeta Maomet e o Islamismo

No séc. VI a Arábia (península da Ásia) era bastante pobre. Foi neste local que Maomet, nascido na cidade de Meca, anunciou-se em 612 como profeta (enviado de Deus para revelar verdades sagradas aos homens) e começou a pregar uma nova religião – o Islamismo.
Os seguidores desta religião são os Muçulmanos e acreditam num único deus – Alá. Os princípios desta religião estão reunidos num livro sagrado chamado Corão.
Obrigações dos Muçulmanos:
  • reconhecer Alá como Deus único e Maomet como seu profeta;
  • rezar cinco vezes por dia virados para Meca;
  • jejuar no mês do Ramadão;
  • dar esmola aos mais pobres;
  • ir a Meca pelo menos uma vez na vida.

2. Conquista da Península Ibérica

Os Muçulmanos começaram a conquistar novos territórios de forma a:
  • expandir o Islamismo, procurando converter outros povos à sua religião;
  • melhorar as suas condições de vida dado que a Arábia era um território bastante pobre.
Foram conquistados territórios na Ásia, no Norte de África e em 711 iniciou-se a conquista da Península Ibérica. Os Mouros (designação para os Muçulmanos oriundos do Norte de África) entraram pelo estreito de Gibraltar e venceram os cristãos visigodos na batalha de Guadalete.
Muito rapidamente (em cerca de dois anos) os Muçulmanos ocuparam praticamente toda a Península Ibérica, com excepção das Astúrias e parte dos Pirinéus devido às suas condições adversas. Esta ocupação foi realizada através do uso de armas mas, em muitos casos, faziam-se acordos com os visigodos que lhes permitiam viver em paz e confraternizar, desde que se submetessem aos novos conquistadores.

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